Deitado na cama, de face para cima. Não há estrelas. O som de carros atravessa as paredes. Começa metálico e em crescendo reverbera pelo meu corpo em textura granulada, aborrachada. Sinto-o como uma camada de frio nas minhas pernas descobertas. Em microsegundos já só se ouvem ao longe para se voltar a ouvir o silêncio.